SINSP/RN, 22/05/2023
Qual será o mal que o SINSP fez? Defender o reajuste das merendeiras?
A defesa dos mais carentes, dos que têm os menores salários e que voltaram a receber o mínimo, deveria ser uma luta de todos que inconformados com incrédula situação buscam uma sociedade mais igualitária.
Mas não é bem assim. Quando a farinha é pouca, o meu pirão vem primeiro, para boa parte das pessoas.
Emendas de deputados não impedem ou atrapalham o trâmite de projetos de leis na Assembleia Legislativa. Todos os projetos têm uma tramitação corriqueira em suas comissões antes de chegar ao plenário para votação.
Emendas fazem parte do regimento e não mudam em nada o processo legal. Desafiamos a provar o contrário.
Por que essa emenda não é adequada?
A grande questão é: se a fonte é a mesma, e a forma de calcular é sobre o reajuste do FUNDEB, por que as merendeiras não podem ter a mesma porcentagem de aumento?
Ouvir que o SINSP fez maldade em defender as merendeiras, vigias, motoristas, auxiliares de serviços gerais e servidores da secretaria é triste e mostra como é desafiador lutar por um serviço público com menos desigualdade.
Fazer o mal seria utilizar de armas ilegais. Usar um artifício legal, que amplia o debate e busca correção e ajustes, como emendas de parlamentares está longe disso.
Lutar para que os que ganham pouco tenham um pouco mais é a defesa do SINSP e deveria ser de qualquer sindicato que representa sua categoria.
Vamos defender esses servidores até o fim.
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