Passadas as eleições, virão os sacos de maldades para o povo de baixa renda. Com isso, o eleitorado pode até voltar à esquerda, mas há também o risco de surgir em 2018 um novo "caçador de marajás" por Helena Sthephanowitz pubolicado na Revista RBA Em vez do otimismo ingênuo do eleitor com o plano Cruzado em 1986, hoje existe o pessimismo na política Em 1986, no embalo do plano Cruzado do governo Sarney (que havia congelado todos os preços por lei para acabar com a inflação), o PMDB fez "barba, cabelo e bigode" nas eleições daquele ano. Emplacou quase todos os governadores, maioria dos senadores e mais 260 deputados (53,3% da Câmara na época). O PFL também se deu bem, elegendo 118 deputados. O PSDB ainda não existia e estava dentro do PMDB. O PT era relativamente pequeno e fez pouco: 16 deputados. O PDT, ainda com Leonel Brizola, era o principal partido de oposição e foi o maior derrotado. Três anos depois, nas eleições presidenciais de 1989, o candidato do PMDB, Ulysses Guimarães, teve só 4,73% dos votos válidos e o do PFL (Aureliano Chaves), apenas 0,88%. Lula se tornou a segunda liderança nacional, tendo recebido 17,18% dos votos […]