Professora do Estado em desvio de função trabalha em Brasília, recebe pelo FUNDEB e foi promovida

POR SINSP/RN, 22/11/2023

Uma professora da rede estadual trabalha em Brasília, com dois vínculos ativos somando 70h semanais de carga horária (40h + 30h).

A mesma professora que trabalha 70h por semana recebe seu salário pelo FUNDEB, fundo que existe para pagar servidores e professores que estão nas escolas.

Com os dois vínculos ativos, a professora tem salário mensal superior aos R$ 10 mil, além disso recebe gratificação do GAC no valor de R$ 1.200,00.

 

15 anos afastada do Estado, mais de seis anos fora das escolas e mestrado na Europa

No mesmo dia em que a professora assumiu o cargo no Estado, a professora conseguiu se afastar do cargo, sem ônus para o Estado, por 15 anos

Agora cedida para o Gabinete Civil, há mais de seis anos a professora está fora das escolas da rede de ensino estadual.

Recentemente, a professora conseguiu concluir seu mestrado na Europa, com ônus para o Estado, e com isso foi contemplada na última promoção assinada pela governadora. Mesmo sem atuar dando aula, ela subiu uma letra na carreira, e assim melhorou seu salário.

Esse é só um exemplo dos milhares de casos de desvio de função que existem dentro da estrutura da SEEC.

 

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