Racismo – Saiba como identificar, os meios para combater e como denunciar

Um vídeo gravado nos bastidores da Globo há tempos atrás com uma entrevista do jornalista William Waack acabou caindo na internet e viralizou por causar grande indignação da população pelo conteúdo racista contido nele. O episódio gerou o afastamento do apresentador de jornal da emissora que admitiu em nota não concordar com tal posicionamento e ser contra toda e qualquer postura racista, observe que a pressão nas redes sociais foi fundamental para combater esse tipo de discriminação.

Como reconhecer o racista que mora dentro de você

No vídeo acima, gravado pela youtuber Ana Roxo, você pode conferir várias dicas onde o usuário é despertado em como reconhecer o racista que mora dentro dele. Numa sociedade onde o racismo é algo estrutural, embora ultimamente esteja disfarçado e velado, Ana desperta para uma descoberta de como até os meios de comunicação, como provavelmente a emissora em questão no caso de Waack, ajudaram durante décadas a construir tais posturas racistas e discriminatórias criando uma cultura de inferiorização ou separação dos negros.

Fatos que se deram também no espaço das bancadas de seus telejornais, nos personagens destinados a negros em novelas e outras formas que só comprovam que o caso do apresentador agora afastado é apenas a ponta do iceberg de um problema estrutural que precisa ser resolvido com urgência. Felizmente os canais têm acordado para tal necessidade e mudado com programas inclusivos e reflexivos sobre o assunto.

A sensualização e separação de classe por cor

Ana comenta que o fato da sexualização em cima do corpo dos negros e negras ou até ás atribuições de talentos esportivos a uma determinada cor também pode ser considerado como um caso de racismo, afinal de contas a mulher não precisa ser negra ou branca para ser sensual como também o atleta necessariamente por ser negro não é sinal que vá correr bem por exemplo, explica ela. O fato de caracterizar cargos e funções por cor de pele ou de sensualizar atribuindo a determinada cor é também um processo de exclusão, como se a mulher negro não estivesse apto ou capaz de qualquer outra finalidade de destaque como no campo intelectual ou político por exemplo.

O posicionamento de várias pessoas contra uma questão polêmica que são as cotas raciais pode ser um indicativo da negação de um setor ou classe da sociedade para um processo de inclusão e inserção após décadas de discriminação e intolerância que resultaram no maior problema atual que o país é assolado, a desigualdade social.

No vídeo a youtuber relata alguns pensamentos que mesmo aqueles que não se afirmam racistas podem mesmo assim ter sobre esse triste preconceito tão enraizado ainda na sociedade. A discriminação infelizmente não é apenas racial, há uma forte tendência de grande reação por parte da sociedade no momento que homossexuais começam a ocupar espaços de poder que até então eram ocupados por heterossexuais por exemplo, trocando posições profissionais secundárias e auxiliares como acontece comumente por algumas de destaque.

Um dos casos pode ser observado na cultura de difamação e mentira a parlamentares LGBT´s como o deputado federal pelo PSOL-RJ, o Jean Willys, que até então tem executado um trabalho louvável á frente do mandato e mesmo assim tem sido vítima constante de boatos caluniosos nas redes.

Frases racistas normalmente contadas

Confira também o vídeo dessas 2 mulheres negras contando sobre frases racistas que normalmente ouvem no cotidiano e atente para não cair nesses erros:

Saiba denunciar

Confira algumas ferramentas selecionadas pela nossa equipe que podem ser usadas para denúncias de racismo ou ajudar no combate a este tipo de preconceito, acesse:

http://www.acesselegal.com.br/negros

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