POR DIAP, 07/032020
Mais que homenagens no Dia Internacional da Mulher (8 de Março) é preciso denunciar as desigualdades relacionadas ao fator gênero País afora. Assim, resgatamos esta importante reportagem do portal Huffpost, que trata particularmente das profundas desigualdades entre mulheres e homens nas relações de trabalho, cujo linque direciona para a matéria original.
Além deste resgate importante, que traz números relevantes relacionados às desigualdades de gênero nas relações de trabalho divulgamos também os números do Dieese (Departamento Intersindical de Estalactíticas e Estudos Socioeconômicos) no estudo “A inserção das mulheres no mercado de trabalho” relativo ao 4º semestre de 2019.
Leia também:
Mulher, trabalho e violência – artigo de Vilson Romero, da Anfip
Veja/siga ainda o Monitor da Violência, no portal G1
Mulheres no mercado de trabalho da Região Metropolitana de São Paulo, do Dieese
Importante destacar, que neste domingo (8) de Março vai haver manifestações em todo o Brasil, em comemorações e protestos por esse importante Dia Internacional das Mulheres. As manifestações deste domingo fazem parte da preparação das manifestações do movimento “Ditadura Nunca Mais”, que vai acorrer, em todo o Brasil, no dia 18 de março.
Desigualdade de renda de mulheres aumenta pela 1ª vez em 23 anos no Brasil
Relatório da Oxfam analisa dados do IBGE; proporção entre rendimentos de mulheres e homens foi de 72% para 70%. No portal Huffpost
Entre
os mais ricos, os homens tiveram quase 19% de aumento em seus
rendimentos entre 2016 e 2017, enquanto, para elas, o aumento foi de
3,4% | NURPHOTO VIA GETTY IMAGES
A desigualdade de renda entre homens e mulheres no Brasil aumentou pela primeira vez em 23 anos, segundo o relatório “País Estagnado: um retrato das desigualdades brasileiras 2018”, divulgado em 26 de novembro de 2018 pela organização não governamental Oxfam.
Agora, em 2020, certamente essas desigualdades estão mais profundas e amplas em razão do aprofundamento do projeto neoliberal, que foi retomado após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, com a gestão do ex-presidente Temer (2016-2018), e aprofundado violentamente com a eleição do presidente Jair Bolsonaro.
Leia também:
Mercado de trabalho reflete desigualdades de gênero, da Agência de Notícias do IBGE
As brasileiras ganhavam, em 2016, cerca de 72% do que os brasileiros recebiam. A proporção caiu para 70% em 2017, de acordo com dados das Pnad contínuas (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), realizadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que constam no relatório.
EIS A MATÉRIA DA ÍNTEGRA, no portal Huffpost