Da Redação
O primeiro secretario de administração do estado do ex-governo Vilma de Faria, Arthur Nunes, antes de deixar o cargo de secretario beneficiou alguns poucos Técnicos de Nível Superior do Estado, com o reajuste da gratificação em 100%.
Ao tomar conhecimento desse fato, lá por 2007, os Técnicos de Nível Superior que atuam na SEEC começaram a se organizar e buscaram o sindicato para ajuizar na justiça uma ação buscando que a gratificação existente no contracheque dos Técnicos de Nível Superior (TNS) da SEEC também fosse reajustada.
após várias reuniões com a assessoria jurídica do SINTE, foi dada entrada nessa ação buscando que a gratificação dos TNS que atuam na SEEC também fosse reajustada em 100%.
A assessoria jurídica do SINTE comunicou agora em 2012, diga-se há poucos dias ( quando fui procurar informações das ações que sou parte interessada), que essa ação tinha sido perdida pelo sindicato, que o juiz que tinha julgado a ação tinha julgado improcedente e negado o direito ao reajuste.
A nossa surpresa foi que quarta -feira (22), tomamos conhecimento que os Técnicos de Nível Superior das outras secretarias, que entraram com seus advogados tiveram êxito na ação.
No final da manhã de quinta – feira (23) conversei com alguns TNS que trabalham lá na SEEC, e para surpresa minha tive o relato de que quem tinha entrado por fora tinha ganhado essa ação.
Uma pergunta que é necessária ser feita: Por que só os TNS da Educação que entraram com a assessoria jurídica do SINTE foram penalizados com a negativa dessa ação, Será que é por que nós somos servidores da educação e não do quadro do magistério?
Essas informações nós tomamos conhecimento nessa última semana.
Outra observação que se deve fazer é sobre a ação do PCCR dos servidores da educação que o SINTE ajuizou ação coletiva. Até hoje a direção do sindicato ainda não disse, não explicou a categoria quais os motivos que levou ao sindicato perder o pedido de mandato de segurança. Até agora não foi publicado uma linha se quer no site do SINTE.
Será que isso tudo que está acontecendo é por que se trata de servidores da educação e não do quadro do magistério? Será que se essas ações fossem relacionadas ao magistério não teriam um outro tratamento por parte da direção do SINTE?
Isso tem que ter um basta. Acorda direção do SINTE!
