Mana Célia, 81, perdeu a neta de 36 anos em 2013 para o crime. Sua morte nunca foi elucidada Ícaro Carvalho Repórter Quem residia em Natal há 20 anos e continua morando na capital potiguar não exita em dizer que a cidade mudou no ponto de vista da segurança pública. Medo de sair à noite, escolha criteriosa no lugar onde morar, aliado ao fato do crescimento constante da população e a relação inversamente proporcional com o investimento nas polícias. Esses são os fatores apontados por specialistas, autoridades policiais, gestores e principalmente, pelos moradores de Natal, como a mudança nessa característica da cidade. Estudos científicos e analíticos da violência nos estados e capitais do Brasil apontavam uma Natal com índices baixos em comparação às demais metrópoles há cerca de 20 anos. O Mapa da violência do ano de 2004 mostrava que, em 2002, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes era de 13,9, a mellor do Brasil. Antes, em 1999. essa taxa era de 9,5, sendo a quarta menor do país, atrás apenas de Florianópolis (7,7), Salvador (7,9) e Belo Horizonte. Com o passar dos anos, os números e os índices da capital potiguar mudaram por completo a cara e a sensação de se viver em Natal. Embora o Mapa da Violência não tenha números mais atualizados, o Anuário Brasileiro de Segurança Pública traçou, em 2018, a taxa de homicídios na capital do RN. Embora apresente queda de 18,2% entre 2017 e 2018, quando saiu de […]