POR José Arnaldo Fiuza Lima* No meio da crise pela qual atravessa o Rio Grande do Norte, o Governador Robinson Faria se reuniu com os chefes dos Poderes para demonstrar o problema e apontar, sob sua ótica, as soluções para ajustar as contas do Executivo, entre as quais o corte da despesa com pessoal e a venda de ativos. No que toca à devolução de sobras orçamentárias de exercícios anteriores, os Chefes dos Poderes, conforme divulgação da mídia local, afirmaram que não mais dispunham destes recursos, ficando, em nosso entendimento, claro o recado ao Executivo, de que não espere deles ajuda financeira para o enfrentamento da crise do Estado. Em nenhum momento, pelo que se depreende das notícias divulgadas nos meios de comunicação sequer trataram de um tema que juntamente com o déficit previdenciário é uma das principais causas da precária situação financeira do Governo do RN, quais sejam, valores dos duodécimos, que, por um lado, reduzem substancialmente os recursos do Executivo, por outro, permitem uma gastança nos demais Poderes incompatível com a realidade financeira estadual, como pagamento de auxílios e benefícios remuneratórios extratetos, de forma até retroativa. Para embasar o que estamos a falar, trabalhemos números extraídos das leis orçamentárias […]