POR SINSP/RN, 24/07/2021
O SINSP vem à público repudiar enfaticamente cada palavra utilizada pelo senador Styvenson ao comentar um episódio de violência por parte de um policial militar contra uma mulher no município de Santo Antônio. Em vídeo, o senador fala: “sei lá o que essa mulher tava fazendo para merecer dois tapas”.
Primeiro a se compreender é que nenhuma mulher merece sofrer violência sob nenhuma justificativa. Não podemos legitimar a brutalidade, o sexismo e o machismo em nenhuma ocasião.
Segundo, como agente público, senador da república e capitão da polícia militar, Styvenson deveria entender as leis descritas no Código Penal Brasileiro e não virar as costas para o seu dever de cumprir a legislação em vigor. Fazer o contrário é agir na marginalidade, como um criminoso.
Por fim, é dever de um representante popular atuar na luta diária pela igualdade das mulheres em todas esferas públicas. A frase machista do senador demonstra que ele não tem nenhum preparo para agir em nome do povo ou junto ao povo.
“Crueldade e selvageria são o oposto que as mulheres necessitam. Queremos respeito, igualdade e paz. Não pedimos demais. Episódios como esse escancaram o recorrente machismo que as mulheres passam em todo o mundo. Esse machismo que mata diariamente. Styvenson, como parlamentar e policial Qdeveria saber que violência contra mulher é crime”, afirmou a presidenta do SINSP, Janeayre Souto.
Veja o vídeo:
Saiba mais:
Mulheres não devem se calar diante da violência! Denuncie!
Violência contra a mulher cresce 29% no RN no primeiro semestre de 2021
9% das mulheres brasileiras sofreram violência sexual alguma vez na vida, diz pesquisa do IBGE
Tribunal de Justiça afasta juiz que disse “não estar nem aí” da Lei Maria da Penha
Após ser ameaçada, soldada da PM denuncia coronel por assédio sexual
STF proíbe argumento da legítima defesa da honra em casos de feminicídio
Sinal vermelho na palma da mão contra a violência doméstica
Mulher pede ajuda em bilhete durante matrícula do filho e agressor é preso
SINSP apoia o Agosto Lilás, mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher
Pensão alimentícia para mulher está prevista na Lei Maria da Penha